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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BR-101 em PE é campeã em acidentes com morte no País, diz estudo

A BR-101, em Pernambuco, foi apontada por uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Fundação Dom Cabral como a rodovia campeã em acidentes com morte no Brasil.

O estudo, desenvolvido em 2009, concluiu que o trecho entre os quilômetros 51 e 100 é o mais perigoso de todo país, com uma média de 5,7 acidentes com mortes a cada mil veículos que circulam por dia.

No Estado, a BR-101 atravessa cinco municípios da Região Metropolitana do Recife, inclusive a capital. A estrada passa por zonas industriais e comerciais de movimento constante de pedestres e veículos.

De acordo com os dados deste ano, atualizados até o dia 21 de novembro, o trecho entre os quilômetros 51 e 100 da BR-101 representa apenas 2% da malha rodoviária federal de Pernambuco. Apesar de pequeno, ele é responsável por 30% dos acidentes.

Recentemente, algumas áreas receberam uma camada de asfalto, mas a estrada ainda está longe de oferecer segurança e tranquilidade aos motoristas.

Em muitos trechos, os acostamentos são estreitos e estão cobertos de entulhos e buracos. Em um ponto, a pista cedeu com a chuva e restaram apenas alguns pedaços de madeira e uma tela de plástico, que separam os motoristas do risco de um grave acidente.

Além da má conservação da estrada, para a Polícia Rodoviária Federal, há outros motivos que levam a um índice tão alto de acidentes.

“O abuso de velocidade faz com que os carros, quando colidem, provoquem danos mais severos aos ocupantes. A distração e a bebida alcoólica também, mas podemos resumir que o excesso de velocidade e a imprudência são os fatores que mais geram acidentes graves”, afirma o assessor da Polícia Rodoviária Federal, Éder Rommel.

Na última terça-feira (22), o Governo do Estado apresentou o projeto de criação do Arco Metropolitano, que vai sair de Itamaracá e passar pelos municípios de Itapissuma, Igarassu, Abreu e Lima, Paudalho, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Moreno, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, indo até o Porto de Suape.

“Seria uma via que começaria antes do quilômetro 51 e terminaria depois do quilômetro 100. Aí os motoristas, principalmente os veículos pesados, que causam mais riscos nesse trecho, passariam por fora, aliviando o fluxo nessa região do Recife”, explica o policial rodoviário federal.

Fonte: G1 PE

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Crescimento perde força em rodovias


A queda do crescimento de tráfego nas estradas chamou a atenção nos balanços trimestrais dos três maiores grupos do setor - CCR, OHL Brasil e EcoRodovias. De julho a setembro, o fluxo foi de 8% a 12% maior que no mesmo período do ano passado. Bem abaixo do quarto trimestre de 2010, quando o índice variava entre 20% e 33%.

Corrobora a tendência de esfriamento no tráfego das concessionárias o Índice ABCR, elaborado mensalmente pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria. Nas rodovias pedagiadas, a movimentação de veículos pesados (como caminhões) vem caindo há três meses seguidos. Esse tipo de veículo é responsável por gerar a maior parte das receitas das companhias. Desde junho, o fluxo desse segmento caiu 1,14% na série dessazonalizada.

Para Juan Jensen, economista da Tendências, a queda tem dois motivos. O primeiro - cujos efeitos eram, em parte, esperados - foram as medidas elaboradas pelo governo federal para impedir um crescimento demasiadamente acentuado da atividade econômica. Exemplo disso foram a medida de contenção fiscal de R$ 50 bilhões anunciada no início do ano e o aumento dos juros por parte do Banco Central (o efeito real de alteração nos juros, segundo Jensen, começa a ter efeito entre três e seis meses).

O desaquecimento nas estradas, no entanto, tem sido mais intenso que o esperado - devido à crise mundial, que tem segurado o crescimento nas indústrias. Segundo ele, impedem uma queda ainda mais acentuada o consumo interno e o agronegócio. "A demanda por produtos agrícolas continua forte no mundo, estimulando a produção desses bens", diz.

Já a movimentação de leves, que constitui a menor parte do faturamento das empresas, teve alta depois de três meses seguidos de queda, mas deve voltar a cair na próxima divulgação. "Os leves estão muito ligados ao movimento de renda e emprego, que está desacelerando, mas ainda conta com uma taxa de desemprego em patamares historicamente muito baixos e categorias conseguindo reajustes expressivos nos salários".

O fluxo nas estradas está diretamente ligado à geração de receitas das concessionárias, já que a arrecadação com pedágio representa pelo menos 70% da receita bruta das empresas (o restante vem de outras fontes, como a receita de construção e a assessória - oriunda, por exemplo, de painéis de publicidade).

Dentre os três principais grupos de concessões de estradas, EcoRodovias foi o que mais viu o crescimento perder fôlego. No quarto trimestre de 2010, foi registrado um fluxo 33% superior ao do mesmo período do ano anterior. No trimestre seguinte, o número caiu para praticamente um terço. No terceiro trimestre, o crescimento foi de apenas 8,1% na mesma comparação.

A desaceleração também é perceptível nas rodovias da CCR. "Estamos vendo um desaquecimento do tráfego mês a mês, devido à desaceleração da atividade econômica", diz Arthur Piotto, diretor de relações com os investidores da CCR.

Para o quarto trimestre, diz Piotto, os números devem continuar numa curva decrescente - embora o número absoluto de veículos ainda deva ficar superior ao do ano passado. "Não acreditamos numa desaceleração tão rápida da economia até o fim do ano a ponto de fazer com que a variação desse item de outubro a dezembro seja negativa em relação a 2010".

Na OHL Brasil, assim como na CCR, a tendência de variação do tráfego é acompanhar o crescimento do país (a EcoRodovias foi a única das três que não quis comentar os dados de tráfego). Jensen, da Tendências, acredita que os números se mantenham estáveis, ainda com leve tendência de crescimento, até o fim do ano (em comparação a 2010). "Isso se considerarmos que a crise mundial, principalmente na Europa, não se agrave em patamares muito superiores aos atuais", salienta. A variação tende a se manter praticamente estável também em 2012, diz ele.

Caso a tendência de queda continue, principalmente em relação aos pesados, 2012 será um ano de pouco crescimento de receitas para as empresas, o que pode influenciar o grau de endividamento dependendo dos projetos assumidos. Além da concessão da BR-101, com edital já publicado, as três têm pela frente o leilão de aeroportos do governo federal. Os investimentos necessários estão orçados entre R$ 3,5 bilhões e R$ 11,4 bilhões. Hoje, a alavancagem (medida pela dívida líquida sobre Ebitda) da CCR está em 2,3; a da OHL, em 1,6; e a da EcoRodovias, em 1. Para grande parte dos especialistas, o limite máximo considerado como saudável para o setor é 3.

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Caixa preta nas estradas


Projeto prevê a instalação de equipamento similar aos existentes em aviões para gravar dados sobre acidentes envolvendo veículos automotores
Todos os dias pelo menos 160 pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil. Foi assim nos últimos cinco anos, segundo dados de um levantamento da seguradora que administra o DPVAT, o seguro obrigatório. Tentando reduzir estes números, a tecnologia pode ser uma aliada para identificar as causas desses acidentes e contribuir para a criação de medidas mais eficazes de prevenção.

É seguindo esta lógica que um projeto de lei em trâmite na Câmara dos Deputados prevê a obrigatoriedade da instalação de uma "caixa-preta" em todos os veículos automotores fabricados no País a partir de 2014. De autoria do deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), o projeto cita que o equipamento registrará dados e voz, de modo similar aos equipamentos instalados em aviões, permitindo assim a "análise detalhada da performance do carro no exato momento do acidente".

De acordo com a proposta, assim como a caixa-preta possibilitou identificar falhas em casos de acidentes aéreos, o equipamento para veículos automotores tende a ajudar a melhorar a segurança viária do País. "Quando acontece um acidente com um veículo, muitas vezes é difícil descrever o que aconteceu ou mesmo provar o que causou a colisão", justifica o deputado no projeto apresentado à Câmara.

Em situação normal, apenas os proprietários terão acesso aos dados gravados pelo equipamento, sendo possível apagar informações de voz após o veículo ser estacionado, garantindo assim a privacidade do condutor. "O pretexto da invasão de privacidade não pode interferir nessa questão, uma vez que o governo gasta um montante simplesmente assustador para fazer frente às despesas resultantes de acidentes nas ruas e estradas do País", diz o projeto. Se aprovada, a lei não exige a instalação do equipamento em veículo usado, mas prevê descontos em seguros para aqueles que optarem pela instalação do componente (EV).

Fonte: Revista O Carreteiro

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Maior parte da extensão rodoviária do país apresenta problemas

De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2011, 57,4% da extensão rodoviária pesquisada é considerada regular, ruim ou péssima.

Segundo a 15ª Pesquisa CNT de Rodovias 2011, divulgada nesta quarta-feira (26) na sede da Confederação Nacional do Transporte, em Brasília (DF), 12,6% da malha estão em ótimo estado; 30% são consideradas boas; 30,5%, regulares; 18,1%, ruins; e 8,8% estão em péssimas condições.

Nesta edição do levantamento foram avaliados 92.747 km, o que representa 100% da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais pavimentadas e as concessionadas. São 1.802 km a mais do que o analisado na pesquisa anterior.

O objetivo do estudo, realizado pela CNT e pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), é avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários, identificando as condições das vias – em relação ao pavimento, à sinalização e à geometria da via – que afetam o conforto e a segurança.

Para fazer a análise, 17 equipes da CNT percorreram o Brasil durante 39 dias, entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), por tipo de rodovia (federais ou estaduais), por região e por unidade da Federação.

Regiões

Como nos anos anteriores, a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte aponta que o Sudeste do país é a região que apresenta as melhores condições de rodovias. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 13,2%, ruim e 3,3%, péssimo.

Em seguida aparece a Região Sul, com 19,7% do total de 16.199 km analisados como em ótimo estado; 40,7% em bom estado; 26,3% classificados como regulares; 10,7% como ruins e 2,6% como péssimas.

O Nordeste, por sua vez, com 25.820 km estudados, possui 3,8% das estradas ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, ruins e 12,7%, péssimas.

Dos 14.151 km de rodovias avaliados no Centro-Oeste, 6,4% estão em ótimas condições; 22,7% em bom estado; 35%, regulares; 26,7%, ruins; e 9,1% em péssimo estado.

O Norte, por sua vez, com 9.799 km analisados, conta com apenas 0,8% das estradas avaliadas como ótimas; 12,7% como boas; 31,4% como regulares; 31,8% como ruins e 23,2% como péssimas.

Pavimento

Em relação à qualidade de pavimentação, os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 mostram que 46,6% das estradas apresentam pavimento ótimo; 5,5%, pavimento bom; 33,9%, regular; 11,2%, ruim; e 2,8%, péssimo. Nesse quesito são observados itens como se o pavimento está perfeito, com buracos e se obriga redução da velocidade.

De acordo com o estudo, o pavimento das rodovias, em geral, apresenta defeitos que acabam prejudicando a atividade de transporte de cargas e de passageiros no país.

Sinalização

Sobre os aspectos de sinalização, são conferidas as condições das faixas, visibilidade e legibilidade de placas. Da malha analisada, 16,6% tiveram sua sinalização classificada como de ótimo estado; 26,5% como bom; 28,7%, regular; 14,3%, ruim e 13,9%, péssimo.

Geometria

A variável geometria da via identifica as soluções de engenharia implantadas nas rodovias para atenuar o impacto das condições de topografia e relevo sobre o deslocamento de veículos, aumentando a segurança dos usuários.

Geometria da via inclui itens como pista simples de mão dupla, faixa adicional de subida, pontes e viadutos, entre muitas outras variáveis. Da extensão pesquisada, 88,3% é de pista simples de mão dupla e 42,1% não possui acostamento.

O estudo da CNT identificou que 4,2% da extensão avaliada teve sua geometria classificada como ótima (3.895 km). Outros 19% foram classificados como bom; 27,3% como regular; 17,5%, ruim; e 32%, péssimo. Por isso, ainda de acordo com o documento, melhorias do tipo duplicação, implantação ou melhoria da faixa adicional de subida, e melhoria da sinalização e proteção das curvas e pontes precisam ser urgentemente empregadas.

Gestão pública e privada

A pesquisa detalhou ainda as diferenças existentes entre as rodovias que são administradas pelo governo e as sob gestão das concessionárias. Das vias sob concessão (15.374 km), 48% foram classificadas como ótimas; 38,9% como boas; 12% como regulares; 1,1% como ruins e nenhuma foi avaliada como péssima.

Já entre as rodovias sob gestão pública (77.373 km), apenas 5,6% foram avaliadas como ótimas; 28,2% como boas; 34,2% como regulares; 21,5% como ruins e 10,5% como péssimas.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta, o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, ressaltou que, em 2010, apenas R$ 9,85 bilhões foram investidos em infraestrutura de rodovias, o que corresponde a 0,26% do Produto Interno Bruto (PIB).

Para se ter uma ideia, o prejuízo causado a transportadoras devido a falhas nas vias somaram R$ 14,1 bilhões, ou 0,4% do PIB. "No ano em que o governo federal fez mais investimentos, as condições de rodovias não melhoraram. E esse custo tem sido repassado para a população com acréscimos nos valores de produtos que nós todos consumimos e também no número de mortos, que não para de crescer no Brasil. Só em 2010 foram mais de oito mil nas nossas rodovias federais".

Bruno Batista ressaltou ainda que 60% da carga transportada no Brasil passa pelas rodovias. "Essa falta de infraestrutura adequada diminui a competitividade do país. O Brasil precisa manter uma tradição de investimento, que é o que o governo não tem conseguido fazer. Isso faz com que as melhores rodovias do Brasil, com menores índices de acidentes, sejam as concedidas", reforçou.

Ligações rodoviárias

O levantamento traz ainda um ranking de 109 ligações rodoviárias de todo o Brasil. As ligações são trechos regionais que interligam territórios de uma ou mais unidades da Federação. Essas extensões têm importância socioeconômica e volume significativo de veículos de cargas e/ou passageiros.

A primeira colocada na lista é a São Paulo SP - Itaí SP – Espírito Santo do Turvo SP, composta pelas rodovias SP-255, SP-280/BR-374. Por sua vez, em último lugar (109ª posição), está a Belém PA - Guaraí TO, composta pelas rodovias BR-222, PA-150, PA-151, PA-252, PA-287, PA-447, PA-475, PA-483, TO-336.

A pesquisa

A pesquisa é uma avaliação independente das rodovias a partir da perspectiva dos usuários, contemplando a segurança e o desempenho. Com a realização do estudo, a CNT pretende difundir informações sobre a infraestrutura rodoviária, para que políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa resultem em ações que promovam o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

Fonte: Aerton Guimarães / Agência CNT de Notícias

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Oito das dez melhores rodovias do Brasil estão em SP

De acordo com ranking divulgado pelo Guia Estradas 2012 da Quatro Rodas, oito das dez melhores rodovias brasileiras estão no estado de São Paulo.

A que encabeça a lista é a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), que liga a capital paulista a Cordeirópolis, no interior. Essa é a sexta vez que essa estrada fica em tal posição.

Para a elaboração do ranking, itens como qualidade do pavimento, sinalização, atendimento aos usuários e o serviço de infraestrutura oferecido às margens das rodovias são avaliados. Em 2011, o Guia percorreu mais de 6 mil cidades e 405 mil quilômetros da malha rodoviária do Brasil e Mercosul.

Veja abaixo quais são as dez melhores rodovias do País, segundo a publicação da revista Quatro Rodas:

1. SP-348 (Bandeirantes): São Paulo – Cordeirópolis
2. SP-070 (Ayrton Senna/Carvalho Pinto): São Paulo – Taubaté
3. SP-160 (Imigrantes): São Paulo – São Vicente
4. SP-280 (Castello Branco): São Paulo – Espírito Santo do Turvo
5. SP-340 (Adhemar de Barros): Campinas – Mococa
6. SP-225 (Com. João R. de Barros/Eng. Paulo N. Romano): Bauru – Itirapina
7. SP-310 (Washington Luís): Limeira – São José do Rio Preto
8. BR-040 (Washington Luís): Rio de Janeiro – Juiz de Fora
9. BR-290 (Freeway): Osório – Porto Alegre – Eldorado do Sul
10. SP-330 (Anhanguera): São Paulo – divisa SP/MG

Fonte: Transporta Brasil