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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

País perde R$ 14,5 bi com acidentes em 2011

O Brasil deve perder cerca de R$ 14,5 bilhões com acidentes nas estradas federais em 2011 -o que equivale a toda arrecadação de impostos no ano do Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Tocantins juntos.

Segundo levantamento feito pela Folha com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da Polícia Rodoviária Federal, os acidentes nas estradas brasileiras já custaram R$ 9,565 bilhões ao país este ano até agosto, o dado mais recente disponível, um crescimento de 4,6% em relação a 2010, descontada a inflação.

Foram 4.768 acidentes com mortes, 43.361 com feridos e 79.430 sem feridos nas estradas federais do país.

“O Brasil deveria adotar um plano unificado de segurança viária, com metas sérias para redução de acidentes”, diz André Horta, analista do Cesvi, centro que estuda segurança viária.

Segundo pesquisadores do Ipea, cerca de 60% do prejuízo econômico decorrente de um acidente viário vêm de perda de produção: a pessoa que morre ou fica incapacitada e deixa de produzir.

Os outros custos dos acidentes vêm de atendimento hospitalar, danos ao veículo, entre outros. Segundo o Ipea, um acidente com morte custa, em média, R$ 567 mil.

Pacto pela redução

O analista do Cesvi lembra que o Brasil é signatário da resolução da ONU que estabelece entre 2011 e 2020 a “Década de Ação para Segurança Viária”. Os signatários se comprometem a reduzir em 50% as mortes em acidentes em dez anos.

A Espanha estabeleceu um plano nacional e conseguiu diminuir em 57% as mortes nas estradas, em sete anos consecutivos de queda.

No Brasil, as mortes nas vias cresceram em média 7% ao ano desde 2004. Em 2010, foram mais de 40 mil - maior registro do Ministério da Saúde em ao menos 15 anos.

O país tem o quinto maior número de mortes no trânsito do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde -atrás de Índia, China, EUA e Rússia. O governo brasileiro propôs em maio um plano de redução de acidentes, que ainda não avançou.

Um dos grandes problemas é que as estradas deixaram de ser eminentemente rurais e se tornaram urbanas.

Na medida que há aumento de fluxo, cresce a chance de acidentes. “E o quadro da polícia rodoviária não aumenta no mesmo ritmo que os carros”, diz Horta.

Outro fator por trás da alta dos acidentes foi o aumento no número de motocicletas. Hoje, elas são 22% da frota. Em 2001, eram só 13%.

O aumento se refletiu nas estatísticas de mortes: em 2002, a maior causa eram atropelamentos; desde 2009, as mortes de motociclistas já superam as de pedestres.
Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de Arte/Flhapress


Fonte: Folha de São Paulo, Por Patrícia Campos Mello e Gustavo Hennemann

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BR-101 em PE é campeã em acidentes com morte no País, diz estudo

A BR-101, em Pernambuco, foi apontada por uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Fundação Dom Cabral como a rodovia campeã em acidentes com morte no Brasil.

O estudo, desenvolvido em 2009, concluiu que o trecho entre os quilômetros 51 e 100 é o mais perigoso de todo país, com uma média de 5,7 acidentes com mortes a cada mil veículos que circulam por dia.

No Estado, a BR-101 atravessa cinco municípios da Região Metropolitana do Recife, inclusive a capital. A estrada passa por zonas industriais e comerciais de movimento constante de pedestres e veículos.

De acordo com os dados deste ano, atualizados até o dia 21 de novembro, o trecho entre os quilômetros 51 e 100 da BR-101 representa apenas 2% da malha rodoviária federal de Pernambuco. Apesar de pequeno, ele é responsável por 30% dos acidentes.

Recentemente, algumas áreas receberam uma camada de asfalto, mas a estrada ainda está longe de oferecer segurança e tranquilidade aos motoristas.

Em muitos trechos, os acostamentos são estreitos e estão cobertos de entulhos e buracos. Em um ponto, a pista cedeu com a chuva e restaram apenas alguns pedaços de madeira e uma tela de plástico, que separam os motoristas do risco de um grave acidente.

Além da má conservação da estrada, para a Polícia Rodoviária Federal, há outros motivos que levam a um índice tão alto de acidentes.

“O abuso de velocidade faz com que os carros, quando colidem, provoquem danos mais severos aos ocupantes. A distração e a bebida alcoólica também, mas podemos resumir que o excesso de velocidade e a imprudência são os fatores que mais geram acidentes graves”, afirma o assessor da Polícia Rodoviária Federal, Éder Rommel.

Na última terça-feira (22), o Governo do Estado apresentou o projeto de criação do Arco Metropolitano, que vai sair de Itamaracá e passar pelos municípios de Itapissuma, Igarassu, Abreu e Lima, Paudalho, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Moreno, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, indo até o Porto de Suape.

“Seria uma via que começaria antes do quilômetro 51 e terminaria depois do quilômetro 100. Aí os motoristas, principalmente os veículos pesados, que causam mais riscos nesse trecho, passariam por fora, aliviando o fluxo nessa região do Recife”, explica o policial rodoviário federal.

Fonte: G1 PE

domingo, 13 de novembro de 2011

Brasil é o 5º no ranking mundial de acidentes


Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde revelou que 40 mil pessoas morreram em 2010 em acidentes de trânsito. O número é 24% maior do que o registrado em 2002 e transforma o País no quinto colocado no ranking mundial. Somente Índia, China, Estados Unidos e Rússia apresentam números maiores do que os brasileiros. "Vivemos uma epidemia", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A escalada nos indicadores é provocada pela explosão do número de mortes em acidentes com motocicletas. Os índices triplicaram no período. A tendência foi identificada em todas as regiões no País, com destaque para o Sudeste, onde os índices saltaram de 940 mortes em 2002 para 2.948 em 2010, um crescimento de 214%.

Neste ano, a situação não é diferente. De acordo com o ministério, no primeiro semestre 72,4 mil pacientes foram internados depois de sofrerem acidentes de trânsito. Quase 50% eram vítimas de moto. "A proporção continua subindo", diz o ministro.

O número de internações no Sistema de Saúde por acidentes de trânsito aumentou 8,7% de 2000 para 2010. As taxas referentes a acidentes de carro e de pedestre caíram no período: 17,2% e 32,8%, respectivamente. Mas os de moto explodiram: 243,1%.

Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Caixa preta nas estradas


Projeto prevê a instalação de equipamento similar aos existentes em aviões para gravar dados sobre acidentes envolvendo veículos automotores
Todos os dias pelo menos 160 pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil. Foi assim nos últimos cinco anos, segundo dados de um levantamento da seguradora que administra o DPVAT, o seguro obrigatório. Tentando reduzir estes números, a tecnologia pode ser uma aliada para identificar as causas desses acidentes e contribuir para a criação de medidas mais eficazes de prevenção.

É seguindo esta lógica que um projeto de lei em trâmite na Câmara dos Deputados prevê a obrigatoriedade da instalação de uma "caixa-preta" em todos os veículos automotores fabricados no País a partir de 2014. De autoria do deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS), o projeto cita que o equipamento registrará dados e voz, de modo similar aos equipamentos instalados em aviões, permitindo assim a "análise detalhada da performance do carro no exato momento do acidente".

De acordo com a proposta, assim como a caixa-preta possibilitou identificar falhas em casos de acidentes aéreos, o equipamento para veículos automotores tende a ajudar a melhorar a segurança viária do País. "Quando acontece um acidente com um veículo, muitas vezes é difícil descrever o que aconteceu ou mesmo provar o que causou a colisão", justifica o deputado no projeto apresentado à Câmara.

Em situação normal, apenas os proprietários terão acesso aos dados gravados pelo equipamento, sendo possível apagar informações de voz após o veículo ser estacionado, garantindo assim a privacidade do condutor. "O pretexto da invasão de privacidade não pode interferir nessa questão, uma vez que o governo gasta um montante simplesmente assustador para fazer frente às despesas resultantes de acidentes nas ruas e estradas do País", diz o projeto. Se aprovada, a lei não exige a instalação do equipamento em veículo usado, mas prevê descontos em seguros para aqueles que optarem pela instalação do componente (EV).

Fonte: Revista O Carreteiro

sábado, 24 de setembro de 2011

Por que acontecem acidentes com caminhões?

Um país com uma vasta rede fluvial, uma orla marítima favorável ao transporte, desprovido de rede ferroviária para escoar matéria prima e toda sua produção envereda para um “sistema rodoviarista” que gera alto custo, propicia o acidente e a criminalidade por meio de roubos, assaltos, sequestros e mortes.

A frota brasileira de caminhões e carretas deve estar em torno de três milhões. Dos motoristas, 83% são autônomos, 16% tem vínculo empregatício e 1% são cooperativados. Entendemos que os autônomos vivem no desamparo, desassistidos para o lado da saúde, da qualidade de vida e de todo o suporte para o real desempenho da função. Os caminhões e carretas têm em média 21,5 anos de fabricação, estão bastante rodados e a manutenção é precária.

Em 2008, 60.558 caminhões envolveram-se em acidentes nas rodovias federais. Já em 2009, tais acidentes correspondem a 25% dos ocorridos em rodovias federais. Agigantam-se os prejuízos material e humano. Perdas de vidas, sequelados, incapacitados, crescem os problemas sociais e não se encontra por parte das autoridades solução para tão grave problema.

Por incrível que possa parecer, 93% desses acidentes ocorrem por falha humana. Os principais fatores que conduzem a falha são:
  • Jornadas longas
  • Lapsos de atenção
  • Déficit de atenção
  • Falta de concentração
  • Fadiga
  • Sono
  • Desobediência à sinalização
  • Velocidade acima do permitido
  • Álcool/Drogas
No acidente envolvendo carreta ou caminhão, a possibilidade de ocorrência de óbito é sete vezes maior que em outros acidentes. Com ônibus, essa possibilidade é doze vezes maior. Costumamos dizer que hoje, em todo acidente rodoviário, existe um profissional do volante envolvido. Fadiga e sono correspondem a 60% desses acidentes. E por incrível que possa parecer 66% desses trabalhadores tem jornadas acima de 8 horas.

Quanto custa um acidente rodoviário?

Não computamos aqui custo material, mas o custo com vidas, vítimas, sequelados, danos no âmbito da família, os problemas sociais gerados, as consequências de um momento tão curto que é o instante do acidente e que produzirá consequências a longuíssimo prazo.

O ato de dirigir parece tão simples, inócuo, inofensivo, prazeroso, mas visto com o perfil profissiográfico vemos que não é tão simples como todos imaginam.

É um ato complexo que depende de múltiplas funções entre elas funções cognitivas, motora e sensório perceptiva.

A cognitiva são estruturas básicas que servem como suporte para todas as operações mentais. Compõe a base da atividade intelectual. Permite perceber, elaborar e expressar informações.

A origem está nas conexões cerebrais. Esta função cognitiva constitui a estrutura do pensamento que vai se adaptando e acomodando nos diferentes modos de interação com o ambiente.

Identificados tais agentes causais temos que ter ações de órgãos diretores do transporte para sanarmos os danos físicos e materiais que a todo o momento são estampados nos nossos periódicos.

Fonte: Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior, médico, diretor da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – www.abramet.org.br)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dura realidade


por Daniel Rela para Revista O Carreteiro

Os caminhões constituem cerca de 6% da frota nacional de veículos em circulação, mas estão envolvidos direta ou indiretamente em 25% de todos os acidentes de trânsito registrados no País. Os motivos apontados vão da alta velocidade e do uso de rebite por parte do motoristas à realidade da malha viária. Um cenário que exige atuação conjunta de governo, transportadoras, carreteiros e a sociedade.

Anualmente acontecem mais de 85 mil acidentes envolvendo veículos de carga nas rodovias federais e estaduais, que acarretam oito mil mortes e prejuízos em torno de nove bilhões de reais, conforme afirmação de Dárcio Centoducato, diretor de gerenciamento de riscos da GPS Logística.

Envelhecida e saturada, a malha rodoviária brasileira contribui para a ocorrência de muitos acidentes envolvendo caminhões, como relata o assessor nacional de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Inspetor Alexandre Castilho. "Se o País continuar optando pelo transporte rodoviário, ótimo, mas é preciso disponibilizar recursos imediatos. As nossas estradas não suportam a atual frota de caminhões, porque a maioria delas foi construída na década de 70, quando os caminhões pesavam 18 toneladas e hoje eles pesam mais de 60", explica.

Para desafogar as estradas, o governo criou em 2007, o PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes), com foco na utilização do modal ferroviário. No entanto, de efetivo nada funciona até hoje. Segundo o Secretário de Política Nacional de Transporte, Marcelo Perrupato, o plano prevê a construção de 11.800 quilômetros de ferrovias a um custo estimado de R$ 48 bilhões. Entre os empreendimentos que o governo está trabalhando neste setor estão a Ferrovia Transnordestina (que ligará os Portos de Suape/PE a Pecém/CE), as extensões da Ferrovia Norte-Sul (ligando Panorama/SP, Porto Murtinho/MS e Anápolis/GO) e a Ferrovia Oeste Leste (que vai do porto de Ilhéus/BA até Barreiras/BA). A expectativa é de que trabalhando integrados os modais vão otimizar a logística de transportes, reduzir custos e permitir aos exportadores brasileiros obterem maior competitividade no mercado internacional. O PNLT projeta que o setor ferroviário demandará R$ 150 bilhões em investimentos até 2013.

O constante aumento da frota, outro fator que prejudica o tráfego e reduz o tempo de vida das rodovias, é identificado por vários órgãos ligados ao setor. Para se ter uma ideia desse crescimento, dados divulgados pelo Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) mostram que o número de caminhões saltou de 1,3 milhão em 2008 para 1,5 milhão no final de 2010. Em apenas dois anos, as estradas e ruas brasileiras ganharam 200 mil caminhões. De acordo com a ANTT, Agência Nacional de Transportes Terrestres, a atual frota de veículos dos transportadores é de pouco mais de 1,3 milhão, mas o órgão confirma que muitos ainda não estão cadastrados e podem ter migrado para outras atividades ou estão rodando ilegalmente.

O Plano Nacional de Logística e Transportes parece funcional, mas o Brasil precisa de soluções imediatas para diminuir o alto número de acidentes nas estradas e o processo mostra-se burocrático e demorado. Especialistas dizem que é preciso atuar na "frente" do problema: a falha humana. Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal apontam que 90% dos acidentes são causados por falhas do motorista.

O carreteiro Ricardo Montilho Gil, 56 anos de idade e 30 de profissão, relata os dois lados do problema. Ele admite que muitos colegas de estrada abusam da velocidade e dos longos períodos ao volante, principalmente quando recebem por viagem. "Aí começa o uso de rebites e drogas para dirigir o maior tempo possível". Sobre as estradas, ele reforça a necessidade de investimentos. "Antigamente tinham poucos caminhões e todos lentos, agora somos muitos e alguns rápidos. As estradas pararam no tempo e tem muita coisa pra mudar. Caso contrário, muitas vidas serão perdidas", diz.

Nivaldo José Dallacosta, 45 anos e há 20 trabalhando como carreteiro, acredita que a imprudência é geral, inclusive dos motoristas de carros de passeio, mas não nega fazer longas jornadas de trabalho. "Eu faço 2.400 quilômetros, do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, em dois dias. Na primeira parada durmo uma hora e na segunda, duas ou três no máximo". Questionado sobre o uso de "rebite" ou drogas, ele é incisivo. "Não tomo nada, só café e coca-cola", gaba-se.

O uso de substâncias para "espantar" o sono é comum entre muitos motoristas, que não têm consciência sobre os riscos. "O carreteiro que dirige sob efeito de rebite não percebe os sintomas do cansaço. Conduz por até 60 horas consecutivas um veículo que pesa até 70 toneladas, a velocidade média de 90 km/h. Se ele dorme repentinamente, tem um infarto ou algum distúrbio de visão, não é preciso ser especialista para imaginar o desastre provocado por um míssil desgovernado", explica o chefe da divisão de saúde da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, Inspetor Lejandre Monteiro. Essas jornadas de trabalho excessivas somadas à ingestão de álcool e drogas, má conservação do veículo, falta de treinamento e qualificação, e ao irresponsável comportamento ao volante, retratado em ultrapassagens perigosas e velocidade acima do permitido, são as principais causas dos erros cometidos e alavancam as estatísticas de mortes. Renato Rossatto, coordenador da escola de condutores de caminhão Centronor, confirma o problema. "As falhas humanas representam mais de 90% de todos os acidentes de trânsito, o restante é dividido pelas condições adversas, mecânicas ou de pavimentação", diz. Ele afirma ainda que o consumo de álcool e drogas está presente na maior parte das ocorrências envolvendo caminhões, por isso é preciso um trabalho mais efetivo de conscientização sobre o assunto a nível nacional", completa.

Para o médico Dirceu Rodrigues Alves Junior, chefe do departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional e Diretor de Comunicação da Abramet, o problema é amplo, envolve desde a educação até a baixa remuneração do carreteiro. Ele explica que muitos não medem consequências para sustentar a família. "O importante é ganhar a maior quantia possível. O nosso motorista não tem consciência sobre os riscos de pilotar um caminhão", alerta.

Sobre possíveis iniciativas para mudar esse cenário, o coordenador de treinamento da Fabet, Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, Elygerson Alves Alvarez, critica o formato já praticado. "Primeiro é necessário levar o assunto a sério, pois campanhas e materiais didáticos infantilizados não resolveram o problema até hoje. Mudar o comportamento cultural de um adulto é muito difícil. Então, a escola regular poderia tratar o assunto dentro do seu currículo normal e de forma acadêmica, pois neste caso, o bom comportamento é uma questão de base", finaliza.

Fonte: O Carreteiro