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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Demanda nas transportadoras deve crescer 30% até dezembro

Caminhões e carretas não param de chegar e sair dos centros de distribuição de Ribeirão Preto com as mercadorias que serão vendidas no natal. Segundo estimativa da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP), o movimento das transportadoras deve aumentar 30%, entre outubro e dezembro deste ano.

O empresário João Naves afirma que o transporte de brinquedos, eletrônicos e produtos para festas, está quase 100% maior em relação ao trimestre passado. Para atender a demanda, a revisão dos veículos foi planejada com antecedência. Os 800 funcionários também trabalham 24 horas por dia, em três turnos diferentes. “Existe mais treinamento, existe mais incentivo para o final do ano, para que eles dêem conta da demanda", diz.

Outra transportadora no bairro Jardim Trevo, afirma que o serviço de entrega deve aumentar 70% em relação ao movimento normal, superando as estimativas da FETCESP. Por isso, quatro caminhões foram terceirizados e o horário de atendimento se estendeu aos sábados. “Isso para que a gente dê um escoamento da carga e atenda com satisfação os nossos clientes”, diz o gerente geral Rogério Ramos.
Ao mesmo tempo em que o cenário é bom para a contratação de trabalhadores, os empresários também comemoram o aumento no faturamento. "Espero que todo mundo esteja saudável para poder comprar bastante e nós podermos transportar mais", declara Naves.

Fonte: Fetcesp

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Crescimento do setor de transporte de carga rodoviário estimula a busca por qualificação

O cenário econômico mundial encontra-se debilitado devido à crise que abateu-se sobre ele nos últimos meses. Mas apesar disso existem algumas áreas que ainda não sofreram nenhum efeito desta crise, uma delas é o transporte de cargas rodoviário.

O problema do setor na verdade está em outra área, o de mão-de-obra. Empresas do setor avaliam que existam 40 mil vagas abertas para motoristas de caminhão no país.

Porém, para dirigir atualmente um caminhão não adianta apenas tirar a carteira de motorista é preciso mais.

O principal motivo é a qualificação da mão-de-obra, hoje o motorista precisa entender de tecnologia, isto devido ao fato dos caminhões serem em sua maioria monitorados via satélite e para isto são equipados com computadores.

A qualificação desta mão-de-obra aumenta a falta de profissionais no setor, já que não existe uma renovação de trabalhadores nesta área e os profissionais antigos sentem dificuldades em se adaptar as novas exigências.

“Existem muitos motoristas com mais idade que hoje estão fora do mercado exatamente pela dificuldade de buscar essa qualificação”, diz Rosane Confortini, coordenadora de treinamento do Sest-Senat.

O número de mercadorias que circulam pelo país pela malha rodoviária está em expansão, hoje são 60%. Com este aumento o profissional deste setor está cada vez mais procurado, mas as empresas não querem apenas experiência na estrada, exigem qualificação.

“O profissional que está qualificado e com a prática necessária para viajar nesse país tem o emprego imediato”, calcula Kagio Miura, diretor do sindicato das transportadoras.

No entanto, o grande crescimento do setor está estimulando os profissionais a buscarem a qualificação. Os motoristas estão deixando as estradas para estarem nas salas de aula.

“Vendo que o país está em expansão e está crescendo bastante, com profissionais cada vez mais qualificados, vim buscar mais conhecimento na área”, comenta o aluno Márcio Fernandes.

A intenção do Serviço Nacional de Transporte é formar 67 mil motoristas ao ano. São 138 unidades em vários estados.

Lembrando que para ser um motorista profissional antes de tudo é preciso ter habilitação especial nas categorias D ou E.

Fonte: Portal Viracopos