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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ticket lança o Ticket Frete e entra no mercado de gestão de fretes

A Ticket, atuante no mercado de frota pesada com o Ticket Car para a gestão das despesas com abastecimento, expande seus negócios e lança produto voltado ao mercado de gestão de fretes a fim de facilitar o gerenciamento de pagamentos realizados aos motoristas autônomos que prestam serviços as transportadoras. O Ticket Frete utiliza bandeira MasterCard e foi criado com o objetivo de ser uma ferramenta prática, moderna e segura para agilizar o pagamento do serviço, combustível, alimentação, oficinas e demais despesas de viagem com a garantia de um meio eletrônico de pagamento.

Com disponibilidade para saques na rede Cirrus, bandeira exclusiva da MasterCard para utilização em caixas eletrônicos, o cartão pré-pago Ticket Frete conta com toda a experiência Ticket de gestão de frota, sendo adaptável a qualquer solução de pedágio. Além disso, poderá ser utilizado em mais de 1,8 milhão de estabelecimentos comerciais credenciados à MasterCard no Brasil, que vão desde grandes redes até pequenos estabelecimentos na beira da estrada, passando pelos centros comerciais e os vilarejos do interior.

Homologado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, o Ticket Frete também contribui para o novo mercado de frete que movimenta cerca de R$60 bilhões ao ano, segundo estimativas da ANTT.

“A Ticket acumula 20 anos de experiência no mercado de gestão de frotas, sendo líder nessa atividade. Com todo esse know-how, temos uma melhor percepção das necessidades desse segmento. O mercado de frete é, de certa forma, carente de soluções customizadas, o que significa um nicho importante a ser explorado, com promissoras oportunidades de crescimento de nossos negócios no mercado de frota pesada, por isso estamos confiantes” enfatiza Eliane Aere, diretora da Unidade de Negócios Ticket Car.

“O Ticket Frete vem para agregar valor aos negócios de transportadoras e caminhoneiros autônomos, facilitando os processos e o dia a dia dos profissionais. A novidade proporcionará maior segurança e comodidade para o caminhoneiro, que poderá comprovar sua renda com o informe anual de rendimento - importante para financiamento do caminhão e outros bens - receber pelo serviço com datas acordadas e obter descontos e promoções exclusivas em combustíveis, alimentação entre outros. Já as transportadoras gerenciarão o contrato com maior facilidade, sem perder a qualidade do serviço, já que a quitação do frete só é liberada após a confirmação de recebimento e conferência do produto”, complementa Marco Mamari, diretor de Marketing e Produto do Ticket Car.

Em busca de soluções e inovações para o mercado, a Ticket investe no desenvolvimento de novos produtos. “Nossa intenção em criar um serviço voltado à gestão de fretes é proporcionar maior segurança para as empresas na hora de contratar terceiros e maior conveniência para os caminhoneiros utilizarem os créditos recebidos. A transportadora será capaz de acompanhar o relatório de movimentação e viagem em tempo real via web, até a confirmação da entrega da carga. Outro diferencial é que o cartão será sempre do caminhoneiro e, caso ele preste serviço para outras transportadoras clientes do Ticket Frete, ele receberá os créditos no mesmo cartão”, ressalta Eliane Aere.

Dentre outros benefícios, os meios eletrônicos de pagamento trazem a possibilidade da participação dos caminhoneiros em programas de fidelidade como o Surpreenda, que gera benefícios diretos aos usuários que pagam suas compras com os cartões da bandeira MasterCard e o Benefício Club – clube de vantagens para os usuários dos produtos Ticket . Segundo dados da ANTT hoje há aproximadamente 511 mil caminhoneiros autônomos registrados em atividade.

Como funciona o Ticket Frete- A transportadora contrata o motorista autônomo e realiza o pagamento do serviço por meio do Ticket Frete, podendo, inclusive, programar as datas em que os créditos ficarão disponíveis no cartão. Desde o início da viagem, o cartão está habilitado a realizar saques, compras em postos, oficinas, borracharias, supermercados, farmácias, restaurantes, lojas e outros estabelecimentos credenciados MasterCard. Uma vez a carga entregue no ponto de destino, com a devida confirmação, é realizada a quitação do frete e liberação do restante do pagamento ao caminhoneiro. Além disso, o caminhoneiro terá maior segurança, uma vez que levará consigo um meio eletrônico de pagamento, o que garante mais conveniência e praticidade, sem custo de adesão ou manutenção, e sem a necessidade de abertura de conta bancária.

Para o contratante, o Ticket Frete permite o gerenciamento total da viagem através da composição do frete por valores separados, com opção de pagamento do adiantamento em datas programadas e acesso em tempo real via web de: extrato financeiro (crédito e utilização), relatório de movimentação de viagem e pesquisa de caminhoneiros. Além disso, caso o contratante possua frota própria, ele ainda poderá contratar serviços exclusivos como a gestão de tacógrafo, telemetria para monitoramento online da carreta e informações sobre o volume real de emissão de CO2 dos veículos contratados, tendo uma visão completa de gestão.

Ticket- Presente no Brasil desde 1976, a Ticket conquistou a liderança histórica do setor de refeição-convênio, com o Ticket Restaurante. Nestes 35 anos no País, a empresa também ampliou seu leque de atuação, com o lançamento de produtos inovadores como o Ticket Alimentação, Ticket Car e Ticket Transporte.

Com abrangência nacional, a Ticket atende a 57 mil empresas-clientes e mais de 5 milhões de usuários, com 4,2 milhões de cartões eletrônicos em operação aceitos em uma rede de 320 mil estabelecimentos credenciados em 4,8 mil municípios brasileiros.

A Ticket é uma empresa Edenred – que integra as empresas Ticket e Accentiv´ Mimética.
Edenred- Criadora do Ticket Restaurante® e líder mundial em cartões e vouchers de serviços pré-pagos, no Brasil, a Edenred integra as marcas Ticket® e Accentiv´Mimética, oferecendo soluções que proporcionam maior bem-estar às pessoas e apoio ao melhor desempenho das empresas

As soluções oferecidas pela Edenred estão divididas em três famílias de soluções: . Benefícios para os trabalhadores e cidadãos na área de alimentação (Ticket Restaurante e Ticket Alimentação), Transporte (Ticket Transporte) e de qualidade de vida (Ticket CESU, Childcare Vouchers, entre outros)|.Gestão de despesas profissionais (Ticket Car)|.Programas de incentivo e recompensa (Top Premium, Presente Perfeito).

Cotada na Bolsa de Valores de Paris, a Edenred está presente em 40 países e conta com 6 mil colaboradores, cerca de 530 mil empresas-clientes, 1,2 milhão de estabelecimentos credenciados e 34,5 milhões de usuários. Em 2010 seu volume de emissão em cartões e vouchers foi de 13,9 bilhões de Euros, sendo mais de 55% em países emergentes.

Fonte: Intelog / www.ticketfrete.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estudo aponta alta média de 22% no frete, desde 2006

 
Os custos médios com frete passaram de R$ 67,00 por tonelada em 2006 para R$ 82,00 por tonelada em 2011, um aumento de 22% para carga seca transportada em carreta, graneleiro e em rotas  de 700km. Os dados são de pesquisa divulgada pelo Instituto ILOS. O aumento dos custos pode ser atribuído à sobrecarga dos sistemas para o transporte de mercadorias, o que tem aumentado o tempo de espera e os gastos com logística no País.
 
O crescimento médio do volume de mercadorias transportadas no Brasil foi de 4% ao ano de 2004 a 2010, acompanhando a expansão média de 4,4% ao ano do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Segundo a pesquisa, 87% de toda a carga é transportada através das rodovias, mas 42% das grandes empresas brasileiras querem reduzir o uso do modal rodoviário para o transporte de seus produtos.
 
"A capacidade de transporte já está praticamente esgotada há alguns anos, então crescer 4% ao ano é um desafio e tanto", afirmou Paulo Fleury, CEO do Instituto ILOS, no Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. "A fabricação de caminhões cresce 12% ao ano. Nunca houve um crescimento assim. Há uma espera de seis a doze meses para conseguir comprar um veículo novo. O País não estava preparado, foi um lado ruim do crescimento do PIB". Fleury contou que entre as décadas de 80 e 90, a média de fabricação de caminhões era de 50 mil unidades por ano. Hoje, o número de caminhões fabricados está em quase 200 mil ao ano. "Isso está batendo com a capacidade das montadoras. Vamos ter que importar caminhão se a economia não der uma esfriada, a não ser que os projetos de novas fábricas comecem a produzir veículos para atender a demanda", previu o CEO do ILOS.
 
De acordo com o estudo, 18% das empresas declararam ter dificuldade de contratar serviços de transporte, devido à falta de frete. Como resultado dos problemas para conseguir caminhões, caminhoneiros autônomos trabalham com sobrepeso e jornadas excessivas, de até 48h sem dormir, e transportadoras voltam a colocar veículos velhos para rodar nas estradas. A idade média da frota de caminhões brasileira é de 22 anos, enquanto a da frota americana é de apenas 7 a 8 anos, lembrou Fleury. "O Brasil usa caminhão muito mais do que deveria. Temos uma matriz desbalanceada. Não temos grandes projetos ferroviários, por exemplo, para entrar em operação. Ainda são só projetos", alertou o especialista em logística. A pesquisa do Instituto ILOS foi realizada com 100 entre as mil maiores empresas no País.
 
Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Custo do frete: a arte do negócio

Como tornar o custo do frete menos oneroso para o seu orçamento. Primeiramente, deve-se ter em mente que a negociação é uma das mais imprescindíveis ferramentas de negócio

Por Weslei Nunes com texto de Júlia Zillig

No orçamento das transportadoras e dos autônomos, os custos são enormes. Para cobri-los, a única fonte de receita é o frete. Para que muitas empresas e profissionais, conseguir uma remuneração justa e lucratividade com serviços prestados é uma tarefa desafiadora, pois, na grande maioria das vezes, eles são mal calculados ou até mesmo têm seu preço colocado no mínino por conta da concorrência, cada vez mais acirrada, o que tem feito com que o chamado “leilão dos fretes” aconteça frequentemente e em todas as regiões e segmentos.  Mas como é possível fazer com que o frete não seja negativo em relação aos custos dos transportadores?

Existem alguns aspectos a serem considerados. Segundo Fernando Giúdice, consultor de empresas do mercado de transporte rodoviário de carga, o custo-frete será mais representativo quando for menor o preço da mercadoria transportada ou quando os produtos tiverem baixa densidade e o transportador cobrar um valor adicional em relação à cubagem, ou seja, à ocupação de espaço nas carrocerias dos caminhões. “Nem sempre o cliente está disposto a pagar o fator cubagem”, diz.

Um dos principais erros cometidos diz respeito à composição do preço do frete, do que deve ser levado em conta na hora de estipular esse valor. De acordo com o especialista, há diversas variáveis, e apenas algumas são levadas em consideração. “Infelizmente, a composição do valor do frete tem se restringido somente à análise dos custos fixos e variáveis que incidem sobre a operacionalização dos veículos de transferência de cargas e dos veículos utilizados nos serviços de coleta e de entrega de mercadorias. Quanto aos demais, que incluem despesas de terminais de carga, comerciais, financeiras e administrativas, acabam sendo invisíveis ao cliente, o que gera conflitos em relação ao preço de frete estipulado. Com isso, a negociação se restringe a um percentual quase sempre insuficiente para cobrir estas despesas indiretas”, explica o consultor.

Segundo ele, além de apresentar o orçamento demonstrado em planilha de custos, o transportador deve estreitar o relacionamento com o cliente, conquistando sua confiança ao oferecer garantias de qualidade, de segurança durante o remanejamento das cargas, de atendimento especial nos casos de urgência na distribuição de mercadorias, entre outros. “Sua satisfação tem uma conotação emocional que justifica preços, mesmo superiores aos praticados pela concorrência." Operar na faixa de prejuízo é um risco sem tamanho para os transportadores. E o “leilão dos fretes” tem feito muita gente desconsiderar esse fato. Na visão do consultor, muitas vezes é melhor deixar o trabalho nas mãos do concorrente. “Empresas que controlam seus custos têm consciência sobre até onde podem conceder descontos nos preços de forma que não prejudiquem o resultado econômico desejado. Se não houver receita marginal, com efetiva contribuição para a obtenção de lucro, é preferível deixar que o concorrente assuma os riscos de operar na faixa do prejuízo.”

Além da especulação de preços, há também a questão da falta de um contrato formal de prestação de serviços de transporte, o que faz com que muitas companhias migrem para outra transportadora que ofereça um valor de frete mais atrativo. “Isso traz vulnerabilidade ao transportador, principalmente quando é o momento de reajustar o preço do frete, seja por conta do perfil da carga, seja pela alteração na rede geográfica de distribuição de produtos, entre outros. No entanto, a empresa que opta por trabalhar com uma transportadora que ofereça fretes mais em conta acaba, em algum momento, voltando para aquela que cobra um preço acima, mas oferece serviços de qualidade. O frete é importante, porém não é fator determinante para a fidelização de clientes”, destaca Giúdice.

Uma estratégia que funciona para a realidade de algumas empresas é trabalhar focado no volume, ou seja, por escala. No mercado de transporte rodoviário de carga, isso pode ser um suicídio para a transportadora, de acordo com o especialista. “O transportador não dispõe de um estoque de serviços que lhe permite fazer promoções e operar com o rebaixamento de preços. Eventualmente, em rotas de baixa frequência no volume de cargas transportadas, a transportadora poderá estimular a venda de frete com preços mais atrativos", diz.

Felizmente, o cenário em relação ao problema do frete tende a melhorar. O consultor acredita que, com a terceirização da logística, a cadeia de abastecimento está sendo mais bem compreendida pelo tomador de serviços. “A instalação de centros de distribuição tornaram clara a importância do papel do transportador na movimentação de mercadorias. Além disso, com o aquecimento da economia, haverá uma distensão no processo das negociações de frete, pois a demanda por serviços de transporte está em alta, apesar da carência de mão de obra especializada. As empresas que não investirem na modernização dos processos devem desaparecer, e, com elas, os leiloeiros de frete”, conclui.

O que deve ser levado em conta para compor o preço de um frete?
- Características (tipo de mercadorias): se são cargas volumosas, com lastro, de fácil paletização com dimensões e embalagens uniformes, merecem cuidados especiais, se são de valor agregado etc.
- Processo de coleta e distribuição de mercadorias: quais são as regiões escolhidas, o lote de mercadoria que será coletado ou distribuído, frequência, tempo limite para a entrega, distância dos pontos de distribuição das cargas etc
- Processo de transferência de carga: tipo de veículo mais adequado para fazer o transporte, distância entre o local de origem e o de destino, existência de cargas de retorno nas viagens de transferência de mercadorias, e a contribuição do volume de mercadorias ofertadas para o aumento da produtividade.

FONTE: Revista Transporte Mundial