quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mercado de carros se recupera e cresce 14,6%

As vendas da indústria automobilística tiveram recuperação de 14,6% em novembro na comparação com o mês anterior, somando 321,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

No ano, o setor acumula 3,28 milhões de unidades comercializadas, alta de 4,8% em relação a igual período de 2010.

Com esse resultado, dificilmente a previsão de vender 3,7 milhões de veículos em 2011 será atingida. Ainda assim, o resultado anual será recorde, pois deve superar os 3,5 milhões de carros vendidos no ano passado.

Para garantir o novo marco, as montadoras devem realizar diversas promoções, principalmente para desovar estoques de modelos da linha 2011/2011.

A General Motors saiu na frente e promove hoje e amanhã feirões nas fábricas de São Caetano do Sul, no ABC paulista, e de São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

Para atingir a projeção feita no início do ano pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mercado brasileiro teria de consumir mais de 400 mil veículos neste mês, número jamais atingido.

O recorde mensal até o momento é o de dezembro de 2010, com 381,5 mil unidades, quando houve uma corrida às lojas após o governo anunciar medidas de restrição ao crédito.

Para o diretor da consultoria ADK, Paulo Roberto Garbossa, o consumidor voltou às compras após o governo iniciar ações para afrouxar as restrições ao consumo.

“Talvez o próprio governo tenha percebido que as medidas do ano passado foram fortes demais.” Ontem, um pacote mais amplo de incentivo ao consumo foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Só em automóveis e comerciais leves foram vendidas 305,3 mil unidades em novembro, 15,8% mais que no mês anterior, mas 2% menos que em igual mês de 2010.

No ano, as vendas do segmento somam 3,1 milhões de unidades, 4,4% mais que no mesmo intervalo de 2010.

A Fiat segue na liderança do mercado de automóveis e comerciais leves, com 66,3 mil unidades vendidas (21,7% de participação), seguida por Volkswagen, com 60,1 mil (19,7%) e General Motors, com 56,9 mil (18,6%).

A Ford manteve-se no quarto lugar, com 27 mil unidades (8,7%) e a Renault, em quinto, com 21,9 mil (7,1%). As demais marcas ficaram com participações abaixo de 3,6%.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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