quarta-feira, 20 de julho de 2011

Transporte não anda sem planejamento


“É preciso tecnologia e planejamento”, com estas palavras, Rodrigo Vilaça, diretor executivo da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) resumiu o foco dos próximos passos a serem dados pelos representantes do transporte nacional, cujo propósito principal é a integração dos modais.

Em evento realizado na Transpo-Sul, que contou com a presença de representantes dos setores ferroviário, aéreo, rodoviário, marítimo e dutoviário, Vilaça afirmou que o desenvolvimento do País passa pelo planejamento adequado, investimentos em logística e aplicação da tão falada multimodalidade para impulsionar o escoamento de produtos.

Com relação ao segmento ferroviário, o executivo salientou que o modal precisa crescer baseado nos pilares equilíbrio econômico-financeiro, fator operacional e atenção ao novo marco regulatório do setor. Ele afirmou que as ferrovias, inclusive as localizadas próximas aos portos, precisam de mais recursos para operar com eficiência e competitividade.

Um outro incentivo aos investimentos na integração entre os modais veio do setor marítimo. Gustavo Costa, gerente-geral de cabotagem e serviços do Mercosul da Aliança Navegação e Logística, relatou na oportunidade que um dos diferenciais dos portos deve ser a integração com as ferrovias e rodovias. “A multimodalidade é um fator competitivo. É preciso investir nessa área”, disse.

De acordo com matéria publicada no site da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em relação ao setor rodoviário, Cloraldino Severo, ex-ministro de Estado dos Transportes, destacou que a opção por um modal não deve ser aleatória, ou seja, sem planejamento e avaliação prévia.

Para ele, existem fatores decisivos como localização geográfica da carga e extensão dos deslocamentos que precisam ser considerados. Severo frisou a importância do modal e disse que ele responde por 58% do transporte de cargas no Brasil.

Tecnologia

Roberto Tejadas, presidente da Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul), salientou que o modal dutoviário tem potencial para conquistar mais espaço, mas para isso acontecer o setor precisa superar alguns desafios. “Temos vantagens como o transporte de grandes quantidades e a diminuição do tráfego de produtos perigosos nas estradas”, revelou.

Segundo ele, entre os problemas enfrentados pelo segmento dutoviário estão a baixa vida útil da malha atual, desperdícios e pouco investimentos em tecnologia e inovação.

Fonte: Webtranspo

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