O brasileiro é quem mais acessa jornais on-line por meio de aparelhos  eletrônicos como smartphones, tablets, e-readers, tocadores de música e  videogames, segundo levantamento da comScore, empresa que mensura dados de  internet em todo o mundo. Numa lista de 13 países, o Brasil é seguido pelo Chile  e pela Grã-Bretanha como o mais interessado em acessar sites jornalísticos por  aparelhos que não sejam desktops e notebooks.
O resultado indica que, de todos os países estudados – Grã-Bretanha,  Cingapura, Japão, Estados Unidos, Espanha, Chile, Argentina, Alemanha, França,  Índia, Canadá, Austrália -, o Brasil foi significativamente mais propenso do que  a média a acessar sites de jornais via dispositivos não computacionais, com um  índice de 316 pontos, seguido por internautas chilenos (226) e britânicos  (184).
Quando o assunto é acesso a conteúdo jornalístico via computadores, a  Argentina lidera a lista, com 98,6% do seu tráfego em sites de jornais  proveniente deste tipo de aparelho. Na sequência, aparece o Brasil, com 98,1%,  mas empatado com a Alemanha. Apenas 1% do acesso a sites de jornais no Brasil é  feito por aparelhos móveis; 0,8% é feito por tablets e 0,1%, por outros.
Outro destaque do estudo é o impacto do iPad e de outros tablets em todo o  mundo. Segundo a comScore, quando se trata de acesso à internet por aparelhos  que não sejam computadores, o iPad é o mais utilizado em todos os lugares, com  89% do tráfego registrado em tablets. O Canadá é o que mais utiliza o  dispositivo da Apple (33,5%), seguido pelo Brasil (31,8%), onde o Android  representa apenas 1,6% dos tablets. Entre os smartphones, o iPhone é o mais  usado pelos brasileiros para acessar a rede (21%), seguido por aparelhos com  Android (11,7%) e outros sistemas operacionais (11,3%). O iPod Touch é  responsável por 4,1% do tráfego não-computacional brasileiro. Outros aparelhos,  como videogames e tocadores de música, são responsáveis por apenas 1,1%.
O objetivo do ranking da comScore é identificar padrões de tráfego na  internet por aparelho, assim como o tipo e local de conexão para que editores e  desenvolvedores otimizem suas estratégias de marketing e possam melhorar o  acesso dos consumidores.
FONTE: O Globo

 
 
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